Os Grupos
Cia Poéticas da Cena Contemporânea
Com direção da atriz e encenadora Rejane Arruda, desde 2014 sediada na Universidade Vila Velha, a "Cia Poéticas da Cena Contemporânea" se dedica à investigação cênica, elaboração de procedimentos, publicações, atividades pedagógicas, montagem e circulação de espetáculos, work-in-progress, performances e demais linguagens onde esteja inserida a cenicidade do humano. As pesquisas são desenvolvidas com o apoio da FUNADESP, CNPQ, UVV e outras instituições. Através da "Sociedade Cultura e Arte" (SOCA), os artistas desenvolvem atividades sociais, de formação e inclusão.
A Companhia de Teatro Folgazões tem uma participação muito significativa e importante no Estado, pois possui uma linha contínua e coerente de trabalho que fortalece
a sua atuação dentro do Espírito Santo. Eles desenvolveram uma linguagem, uma forma de existência que, ao mesmo tempo, é popular e consistente. Um diferencial deles é
que são um dos poucos grupos no Estado que têm um espaço próprio, além disso, em todas as apresentações há uma busca constante de apuro técnico. O Grupo Folgazões faz parte da arte do teatro do Espírito Santo. Eles são
referência hoje para o Estado por tudo que representam.
Folgazões Cia de Artes Cênicas
Grupo Anônimos
Sediado em Cachoeiro de Itapemirim, completa dez anos em 2018. Ainda que as dificuldades sejam grandes, a força de criação e de levar os trabalhos adiante persiste. Já se apresentou em empresas, praças, teatros, hospitais, pontes, lonas de circo, calçadas e ruas de diversas cidades do Espírito Santo, do Brasil, na Argentina, Uruguai, Colômbia e diversas cidades do Chile. Foi convidado pelo programa Espírito Mundo 2013 para apresentações em julho no 1º Festival Ritmos Mundo, em Vila Nova de Gaia, em Porto/Portugal e Espírito Mundo 2014 para apresentações em San Paolo Albanese, na Itália. Nestes dois últimos países, foram apresentados os espetáculos A CULPA e KAFKA DE FORA PARA DENTRO. Em 2017, montou o espetáculo VERMELHO em parceria com o ator mexicano Leo Bautista.
O Grupo Teatral “Gota, Pó e Poeira” surgiu em 15 de agosto de 1983, quando um grupo de adolescentes e jovens do movimento da Igreja Católica resolveu montar trabalhos independentes do contexto religioso ou escolar, vendo no grupo uma possibilidade dessa realização. A partir daí, partiram para estudo de textos, pesquisas sobre o ato de fazer teatro e ainda de como estruturar um grupo. Nessa trajetória de 29 anos, os integrantes foram modificando-se, porém sempre em busca de oficinas, festivais, mostras, e intercâmbio. Hoje é uma referência no Estado do Espírito Santo, sendo um dos grupos mais ativos das terras capixabas. Seu processo de criação nunca sofreu qualquer interrupção e somada às suas montagens, vieram projetos de circulação de espetáculo, realização de mostras, e ainda a organização do Festival Nacional de Teatro de Guaçuí, que acontece anualmente.
Gota, Pó e Poeira
Cia Teatro Urgente
Com direção de Marcelo Ferreira, a Cia Teatro Urgente pesquisa processos criativos no campo do Pós-dramático, colocando em evidência canto, pantomina, música, dança, artes plásticas, vídeo e cinema, exaurindo as linhas de força de cada gênero. Destaca-se o rigor na interpretação, a composição e apuro visual. A companhia é uma das mais maduras e importantes do Espírito Santo, sendo reconhecida internacionalmente e tendo representado o estado em festivais e apresentações nacionais e internacionais.
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Cia Nós de Teatro
A Cia NÓS de Teatro, fundada em 2014, divide suas atividades entre Cachoeiro de Itapemirim e a grande Vitória, investigando poéticas e metodologias distintas para seus trabalhos cênicos, valorizando em suas práticas a pedagogia e o intercâmbio com outros grupos e artistas.
Atualmente está em circulação com o espetáculo “A Menina que Queria ser Estrela”; em pré-produção de seu novo espetáculo, com co-direção de Nieve Matos e desenvolvendo as atividades da CENA- Escola de Atores, um projeto independente em parceria com o Grupo Beta e a Folgazões.
O Avessos Núcleo partiu de produções ligadas à pesquisa poética voltada para as linguagens contemporâneas de encenação e adaptação de textos clássicos, além do processo de produção dramatúrgica pelo cruzamento de obras renomadas com escritas pessoais. O grupo surgiu dentro do Núcleo de Investigação em Teatro Colaborativo da Universidade Vila Velha, em 2016 com espetáculo Otelo. A segunda obra estreada foi Vértices, sobre Hamlet. Mais recentemente, estreou outras duas obras: Por Que Joana? e O Caçador de Pipas que já propõem experimentações fora das adaptações unicamente dos textos clássicos. Contudo, seguem investigando as escritas pessoais, quer na adaptação de obras literárias mais contemporâneas, que em dramaturgias autorais.
Avessos Núcleo
Di Lata é uma companhia de teatro performativo, que surgiu dentro da Universidade Vila Velha através de um projeto de extensão do curso de Artes Cênicas. Seus integrantes, atualmente que são 9 (nove), são atores e pesquisadores do meio das artes. Com o intuito de deixar o espectador o mais desconfortável e questionador possível, Di Lata veio para mexer nas feridas, trazendo temas pouco falados, porém de suma importância na sociedade em que vivemos.